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4 minutos de leitura.

Melhores práticas no controle de qualidade de polímeros

Autor:
Zan Collor

Publicado em
08 de julho de 2022

Em qualquer tipo de indústria, o controle de qualidade se configura como um elemento indispensável para entregar produtos que sejam competitivos. Na indústria do plástico, por exemplo, a adoção de boas práticas no controle de qualidade de polímeros é fundamental.

Na indústria do plástico, este controle de qualidade garante maior segurança, economia, produtividade e satisfação em todo o processo de produção destes produtos.

Isso só vem a reforçar a importância da excelência, exigindo a adoção de práticas de controle de qualidade de polímeros, que farão com que o produto esteja em conformidade com as novas demandas do consumidor.

 

Práticas recomendadas para implementar o controle de qualidade de polímeros

A indústria de plásticos possui bastante importância no mercado brasileiro e, dentro desse contexto, os polímeros são materiais bastante utilizados.

Polímero vem do grego poli (muitos) e mero (unidade de repetição). Ou seja: polímeros nada mais são do que macromoléculas, com uma unidade que se repete, chamada monômero.

Os monômeros são a matéria-prima do polímero. Assim, para que haja a polimerização, é preciso que exista a “união dos elos”. Essa união acontece por meio de elos soltos de corrente, que reagem fazendo com que eles se unam e formem uma corrente íntegra, chamada de polímero.

Além do mais, a busca pela qualidade dos polímeros é uma necessidade constante da indústria plástica e isso exige a adoção de algumas práticas.

Neste contexto, Gabriel Silveira, responsável pelo Departamento Comercial da Afinko Polímeros, diz que diversas são as práticas capazes de garantir um melhor controle de qualidade de polímeros, como a homologação de fornecedores, criação de uma especificação de qualidade e a realização de ensaios laboratoriais para garantir que a matéria-prima e/ou produto está dentro da especificação.

 

Principais práticas de controle de qualidade de polímeros

Existe uma gama extensa de ensaios laboratoriais com a capacidade de atender diferentes objetivos dentro do controle de qualidade de polímeros.

Os ensaios mecânicos como o de tração, flexão e impacto, por exemplo, são essenciais para verificar requisitos mínimos e propriedades de produtos de diversos segmentos.

“Através destes ensaios é possível determinar se alguns materiais ou produtos acabados atendem os requisitos mínimos de resistência mecânica para desempenharem a aplicação necessária”, explica Silveira.

Alguns outros ensaios químicos, térmicos e microscópicos também podem atender a diversas necessidades quanto ao controle de qualidade de polímeros.

Um exemplo é a homologação de fornecedores, em que ensaios como a Calorimetria Diferencial Exploratória (DSC) e a Espectroscopia no Infravermelho com Transformada de Fourier (FTIR) podem ser empregados complementarmente para determinar se a resina adquirida para a fabricação de um produto é fiel ao que foi oferecido pelo fornecedor.

Além destes ensaios, a Termogravimetria (TGA) e a Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV) também são práticas para qualificar polímeros. “De forma simplista, estas práticas podem ser empregadas para identificar a presença de cargas inorgânicas na composição”, indica Silveira.

 

Demais objetivos conquistados ao qualificar polímeros

Outro tipo de objetivo atendido pelas análises químicas e que é essencial para o controle de qualidade de plásticos é a investigação de possíveis contaminações de materiais.

“É possível verificar a presença de metais pesados ou outros compostos indesejáveis na composição do material em questão, o que pode ser determinado através de técnicas como a de ICP-OES, FTIR ou MEV-EDS”, indica Silveira.

Já as análises reológicas também cumprem um papel muito importante. “Conhecer o comportamento do material no estado fundido e principalmente sob fluxo é essencial para alguns tipos de processamentos utilizados na fabricação de determinados produtos”, explica.

Como exemplo, o especialista cita o ensaio de Viscosidade. “Com este ensaio é possível analisar a resistência ao escoamento dos materiais, sendo possível obter informações importantes, como diminuição da massa molecular, quebra de cadeias poliméricas, degradação, todas importantes para determinar bons parâmetros de processamento, garantindo um maior controle de qualidade”.

Dessa forma, a busca pela máxima eficiência no controle de qualidade na indústria do plástico pode determinar o sucesso no setor. Para isso, as ferramentas e os ensaios corretos são fundamentais, pois auxiliam em um controle de qualidade mais preciso dos polímeros.

Fonte: https://mundodoplastico.plasticobrasil.com.br/

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