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Autor:
Zan Collor
Publicado em
01 de abril de 2022
Em função dessa tendência na área médica, esse é um material explorado na fabricação de próteses, por exemplo. Dentre essas, se destacam a fabricação por meio de injeção e moldagem a quente, além das possibilidade da impressão 3D.
“A impressão 3D possibilita a personalização por meio de softwares CAD, utilizando principalmente PLA, ABS e Filamento flexível”, pontua a mestre em Design Digital, focada em próteses de membro superior, Raissa Caselas.
O primeiro ponto observado para o uso do plástico em próteses é sua resistência a impactos. Ela pode ser alcançada por meio da construção geométrica do preenchimento protético, por exemplo. A resistência ao calor e a atoxidade do material são outras vantagens observadas.
Porém, a produção de dispositivos voltados para a medicina requer o envolvimento de múltiplos setores, do transformador até a seleção criteriosa da resina. Por isso, esse tipo de produção gera oportunidades diversas para a indústria do plástico.
O uso do plástico em próteses depende da biocompatibilidade, do ciclo de vida do produto. Além disso, também devem ser definido métodos de esterilização, resistência aos agentes de limpeza e desinfecção, além das propriedades mecânicas.
Os materiais que estiverem em contato direto com a pele do paciente devem cumprir com as regras da ANVISA. Ou seja, tanto no que se refere a materiais hipoalergênicos quanto no que diz respeito à resistência, é preciso levar em conta a legislação.
“As próteses podem ser consideradas o novo foco de atenção para o mercado do plástico com o crescimento do seu uso no meio médico”, enfatiza a designer.
Fonte: https://mundodoplastico.plasticobrasil.com.br/