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2 minutos de leitura.

Embalagens de PLA

Autor:
Zan Collor

Publicado em
10 de fevereiro de 2023

Também conhecido por Poliácido Láctico, o PLA, assim como o celofane, é um polímero. É usado, por exemplo, na embalagem de alimentos, cosméticos, talheres e vidros. Outras aplicações relevantes do PLA incluem ainda dispositivos usados na medicina e filamentos para a impressão em 3D. Em condições ideais, o Poliácido Láctico é totalmente biodegradável, além de ser conhecido por possuir uma elevada resistência.

Inicialmente, o processo de fabricação do PLA não fora muito bem-sucedido. No entanto, surgiu um novo material, que foi patenteado, até que ele foi evoluindo, a ponto de ser usado em aplicações médicas e em diversas outras áreas.

As principais desvantagens de usar o PLA são que ele não costuma resistir a altas temperaturas e a impactos. Para mitigar esse problema, são adicionados a ele outras substâncias, como o sorbitol e o glicerol. Nesse sentido, as normas dos países determinam que a composição do PLA seja de no máximo 10% de elementos não biodegradáveis.

Ao contrário do plástico convencional, o PLA demora entre seis meses e dois anos para entrar em decomposição. Caso os alimentos absorvam um pouco de Poliácido Láctico, isso não causa problemas severos ao organismo, visto que ocorre a sua transformação em ácido lático, uma substância conhecida pelo corpo e incapaz de proporcionar reações adversas.

Este é justamente um dos principais motivos que faz o PLA ser amplamente adotado na área médica. Isso porque o risco de inflamações tende a ser menor, em procedimentos como a recuperação de fratura óssea.

Ainda que seja biodegradável, como falamos, o PLA requer condições adequadas para se decompor. Falando de modo específico do Brasil, grande parte do material não é descartado de maneira certa, aumentando, assim, o risco de o processo ocorrer com pouca presença de oxigênio. Quando isso acontece, ocorre a liberação de gás metano, que é bastante prejudicial em virtude do efeito estufa.

Ao contrário do plástico, produzir o PLA ainda é considerado caro. O fato dele precisar de materiais adicionais em sua composição também contribui no aumento de custos em toda a cadeia de produção. Em relação ao descarte do PLA, recomenda-se que seja feita em lugares que possam aproveitar o metano produzido.

Fonte: https://www.plastico.com.br/

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