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4 minutos de leitura.

Injetora vertical para plástico é mais comum do que se imagina

Autor:
Zan Collor

Publicado em
18 de novembro de 2022

A injeção é o segundo processo mais utilizado na fabricação de transformados plásticos, representando quase 46% do volume total, atrás apenas da extrusão (52%). É um processo que vem crescendo na preferência dos transformadores: para se ter uma ideia, até cinco anos atrás este número era de 33%.

Esta preferência se deve principalmente à perfeição que a injeção proporciona na fabricação de produtos específicos e detalhados (com roscas, furos e encaixes), bastante utilizados pela indústria de autopeças e de insumos para a indústria automobilística, bem como na produção de bens de consumo, como calçados.

Uma das maneiras para se classificar as diferentes máquinas de injeção diz respeito à orientação, que pode ser horizontal ou vertical.

Segundo Cristian Costa, instrutor do SENAI de São Leopoldo (RS), o que define esta classificação é o movimento da placa móvel do molde. “No caso da injetora vertical, o molde vai abrir e fechar neste sentido, para cima e para baixo, mas eu posso ter a unidade de injeção na horizontal, por exemplo”, explica.

 

O processo na injetora vertical

Para o conceito ficar mais claro, é preciso lembrar como se dá o processo de transformação do plástico por injeção. A injetora é dividida basicamente em duas unidades:

Unidade de Injeção: formada pelo funil, que recebe o polímero (normalmente em estado sólido e granulado) e os aditivos, se for o caso. O material desce para o canhão (ou cilindro), dentro do qual uma rosca controla o nível de temperatura, compressão e dosagem a fim de homogeneizar o material, aquecê-lo até chegar ao ponto de fusão e transportá-lo até o bico de injeção.

Unidade de Fechamento: controla a abertura e travamento das placas do molde nas quais o polímero em ponto de fusão é injetado para ganhar a forma do produto final. Nela se dá também o resfriamento e extração da peça.

É o movimento de abertura e fechamento das placas móveis do molde na Unidade de Fechamento que diferencia a injetora vertical e a horizontal.

A estrutura do molde é formada por duas partes, sendo que, no caso da injetora vertical, o mais comum é que a parte superior faça o movimento para executar o fechamento, enquanto a inferior é reservada para a extração da peça, normalmente por meio de uma mesa móvel.

Nos modelos em que a base inferior é formada por duas partes, a vantagem é que a extração da peça pode ser realizada sem que haja interrupção do ciclo. Enquanto uma destas partes permanece travada para manter a continuidade do processo de injeção, na outra é feita a retirada da peça.

Em razão disso, a injetora vertical é ideal para moldagem de peças e produtos de plástico com inserção de componentes metálicos (tais como porcas, parafusos, rebites e fixadores), pois a parte destinada à extração facilita alimentar o molde com tais insertos.

Esta técnica é bastante utilizada em aplicações pela indústria eletroeletrônica na fabricação de peças que necessitam de contatos, condutores e conectores metálicos.

Existe, ainda, um outro tipo de injetora de plástico chamado de rotativo, ou carrossel, que possui duas ou mais unidades de fechamento, móveis e dispostas em círculo, que podem estar vinculadas a mais de uma unidade de injeção. Estes modelos, mais raros no mercado, não representam exatamente um diferencial por orientação, já que o fechamento dos moldes pode se dar tanto na vertical quanto na horizontal.

 

Tipos de acionamento

Para finalizar, independentemente da orientação, as máquinas injetoras se diferenciam segundo o tipo de acionamento:

Acionamento hidráulico: as funções das unidades de injeção e fechamento são acionadas por meio de uma bomba que gera pressão mecânica em um fluído, normalmente óleo.

Acionamento elétrico: todo o processo é alimentado por energia elétrica, tornando-o mais limpo e preciso.

Acionamento híbrido: utiliza os dois tipos de acionamento. Normalmente, a unidade de injeção é controlada por um sistema elétrico e a de fechamento, pelo hidráulico. Mas há modelos em que a alimentação se dá de forma inversa.

Fonte: https://mundodoplastico.plasticobrasil.com.br/

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