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3 minutos de leitura.

Por que investir na produção de bioplásticos?

Autor:
Zan Collor

Publicado em
16 de dezembro de 2022

“Bioplásticos são resinas biodegradáveis, cujos componentes são derivados de matérias-primas de fontes renováveis, que pode ser de um resíduo agropecuário, como a cana-de-açúcar, a soja, o milho, o amido de arroz, entre outros produtos vegetais e animais que estão disponíveis em grande quantidade na natureza. Além de ser um plástico biodegradável, não utiliza o petróleo como matéria-prima, o que torna o seu processo produtivo menos agressivo ao meio ambiente”, explica André Luiz Jardini Munhoz, pesquisador do Biofabris (Instituto Nacional de Biofabricação /Unicamp).

Outro ponto positivo desse tipo de material diz respeito à sua ampla versatilidade de aplicação, que ajuda a manter a eficiência produtiva industrial, mas sem agredir a natureza no processo. “O bioplástico se destina a suprir os principais mercados que exigem produtos com desempenho e qualidade superior – como a indústria automobilística, de embalagens alimentícias, de cosméticos e de artigos de higiene pessoal”, destaca o pesquisador.

 

Os tipos de bioplástico

O bioplástico pode ser obtido de matérias-primas variadas, o que abre espaço para a produção de diferentes tipos do produto. Confira:

•    Polímeros de amido

Obtido a partir da mandioca, batata ou do milho, com bastante aplicação na indústria de sacos de lixo e sacolas.

•    Polilactatos

Originário da polimerização do ácido láctico, cuja aplicação tem sido aproveitada por produtores de embalagens plásticas, principalmente.

•    Polihidroxialcanoato

Bioplástico que tem sido idealizado pela medicina para próteses e até mesmo para fios de suturas. Possui uma curiosa origem, pois vem de bactérias biocompatíveis (que não desencadeiam rejeição no corpo humano).

 

As vantagens do bioplástico

Entre os grandes benefícios que a indústria passa a ter ao investir na produção dos bioplásticos, podemos destacar:

•    Economia em energia, uma vez que a produção de bioplásticos demanda, em média, 65% a menos de energia do que a produção de plásticos originados do petróleo;

•    Bioplásticos geram menos gases de efeito estufa na atmosfera – algo em torno de 68% -, em comparação com o plástico de combustíveis fósseis;

•    Com a produção de bioplásticos, o alto consumo de barris de petróleo da indústria plástica tende a ser reduzido, assim como os custos. Além disso, o setor ganha mais autonomia e variedade de produtos;

•    O descarte dos bioplásticos gera menos impacto ao meio ambiente;

•    A produção desse tipo de material possui uma boa relação custo/benefício;

•    O bioplástico também é reciclável, o que ajuda a tornar a indústria mais sustentável e independente.

Além disso, “com a comercialização em larga escala do bioplástico, ocorrerá uma substituição em nichos de mercado que valorizam o conceito de um produto de fonte renovável”, acredita Jardini, que também vê vantagens em relação à aceitação do consumidor.

“Uma pesquisa revelou que clientes estariam dispostos a pagar entre 15 e 20% a mais por embalagens que tenham uma espécie de certificação verde. A vantagem, nesse caso, é que o custo de produção da resina fabricada de etanol de cana-de-açúcar, por exemplo, é praticamente o mesmo do plástico originado do petróleo”, analisa.

Fonte: https://mundodoplastico.plasticobrasil.com.br/

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